Já estou
nervosa gente ! Mas vai dar tudo certo – postei em meu twitter.
Luan encerrou seus shows e agora se preparava para o casamento. Os nossos padrinhos de casamento seria, Anderson e Dagmar, a mãe da Ana Clara, Larissa, e o seu marido. Meu noivo soube que eu tinha feito uma música, quando tinha chegado de São Paulo e ainda dormia no apartamento da Bianca, em um dia qualquer, ele resolveu então, me escutar cantar aquela música. Ele quis acompanhar.
- 6 horas da manhã, vi despertar o sol, sozinha nesse quarto,lágrimas no meu lençol.
Lembranças vem e vão, me aquecem sem querer,
são a minha
herança o que restou de você.
Me olho no
espelho, meu cabelo e os meus olhos trazem você pra mim,
e eu não quero mais viver assim, vou esperar você chegar e te dizer,
o que não dá pra esconder.
e eu não quero mais viver assim, vou esperar você chegar e te dizer,
o que não dá pra esconder.
Vai senta
aqui do meu lado, me deixa te olhar
e sentir o seu cheiro, pra me renovar.
e sentir o seu cheiro, pra me renovar.
Fale do que
você quiser eu quero ouvir sua voz, fale do mundo,
dos seus planos, me fale de nós.
Senta aqui do meu lado, leve essa herança que ficou em mim,
não quero esperança. Nesse último pedido eu quero só te abraçar,
dos seus planos, me fale de nós.
Senta aqui do meu lado, leve essa herança que ficou em mim,
não quero esperança. Nesse último pedido eu quero só te abraçar,
dez minutos
já me bastam, eu vou me conformar.
- Ficou linda, amor.
- Também
gostei ...
Naquela noite tive um pesadelo, com todos da minha família e outras coisas que ainda não me lembro. Me sentei na cama e chorei sem parar.
- Meu amor, o que foi ? – perguntou o Luan. – Bárbara, fala comigo. O que aconteceu ? Está sentindo alguma coisa, meu amor ?
Olhei para o
Luan e lhe abracei forte.
- Vai me
dizer o que aconteceu ? – respirei fundo. Não iria falar do pesadelo.
- Será que o
meu pai vai vim pro casamento ?
- Se
preocupando com ele, Babi ?
- É o meu
pai, Luan.
- Eu sei
Bárbara. Mas seria melhor se ele não aparecesse, sempre te negou, não apoia o
nosso relacionamento. Não quis entrar com você na igreja. Enfim ! Esquece isso,
amor.
No dia seguinte, acordei e não encontrei o Luan. Tinha deixado um bilhete,avisando que era o dia de comprar as alianças, olhei para a minha mão e não encontrei a minha aliança de noivado, respirei fundo e sorri, ao lembrar
que em breve
já estaríamos casados.
{...}
- Quanto
tempo ! Como vocês cresceram – falava com os meus primos do nordeste, que tinha
chegado na semana do meu casamento e aproveitaram para me visitar na casa dos
pais do Luan, ver o Vitor e falar com o meu futuro marido também.
Emanuel, tinha 21 anos eu o adorava, sempre me tratou muito bem, sempre tinha os melhores conselhos, era sobrinho do meu pai. Os outros chamavam, Isabela e Iverton.
- Como você está linda. Tem certeza que você pariu ? – perguntou o Pedro.
- Tenho
certeza sim – ri. – Está lá em cima com o pai.
- Realmente
não parece que você teve um filho, seu corpo está lindo – Emanuel falava.
Emanuel, sempre foi de me abraçar, de pegar em minha mão e eu abracei ele de lado e caminhamos até umas cadeiras que tinha no jardim. Eu ainda não tinha apresentado nenhum deles para o Luan e também nem comentado, esqueci desse detalhe. Eles não ficaram muito tempo no condomínio, logo estavam se despedindo de mim, ainda chamei o Luan para falar com ele, mas disse que estava ocupado, eles então decidiram ver o noivo na hora do casamento.
Fui até o
quarto e encontrei o Luan um pouco sério, assistindo TV.
- Luan, meu amor.
- Fala – ele
nem se quer me olhou.
- O que foi,
meu gatinho ? – perguntei me aproximando dele.
- Nada !
- Eu conheço
essa carinha e quando você começa a falar assim, poucas palavras eu já sei que
aconteceu alguma coisa, vai me contar ?
- Você vai me
contar também quem é aquele rapaz que estava agarrado com você aqui em minha
casa ? Achei um absurdo, na minha casa.
- Desculpa,
amor ! Eu iria te contar, mas sempre
esquecia, aqueles são os meus primos, o Emanuel que estava o tempo todo me
abraçando, o Iverton e a Isabella. Eles vão para o nosso casamento. Me desculpa
por não ter te contado.
- Primo,
aquele carinha ?
- Sim –
alisei seu rosto e comecei a rir. – Ciumentinho !
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