domingo, 26 de janeiro de 2014

DESPEDIDA DE SOLTEIRO ESCONDIDO ?



-  Oi, esperando a Bárbara ? – perguntei fazendo graça para a Yana. Ela tinha chegado em Londrina e pediu que eu fosse em um restaurante almoçar com ela. Chamei para dormir na casa dos pais do Luan, lá o espaço era grande, mas ela preferiu ficar com a Bianca em seu apartamento. Portanto, não discutimos sobre isso.
- Bárbara ! Amiga, como você está ? - perguntou Yana 
- Bem, muito bem minha amiga. E com você ? Fez uma boa viagem ?
- A viagem foi ótima, tranquila. Mas eu estou mais ou menos – ela fez uma carinha triste e em seguida sentou-se em minha frente.
- Ah ! Para tudo. O que aconteceu com você ?
- Namorar modelo é tão difícil – ela tinha lágrimas nos olhos.
- Ah, Meu Deus !  O que ele fez ?
- Ficou com outra.
- Não acredito nisso, como ele fez isso com você ? Tão companheira com ele.
- Pra você ver, amiga.
Ao terminar o nosso almoço, levei ela no lugar onde seria o meu casamento.
- Vai ser lindo ? - perguntei. 
- Vai ser mágico, amiga.

Saindo de lá, seguimos para o apartamento da Bianca.
-  Não se preocupa, logo, logo ele está bonzinho. Quero vê-lo.
O Vitor nos últimos dias estava sentindo fortes dores na garganta, estava lhe medicando, com o remédio que o médico prescreveu, mas não passou. Luan então o levou novamente para  médico que passou outro remédio, que agora aliviava a sua dorzinha.
- Ele está grande e bem travesso.
- Você está aguentando com paciência ? – me perguntou rindo.
- Claro que eu estou aguentando, é meu filho.
- Mas algumas mães não tem tanta paciência quando o filho é travesso. 
- O Vitor me obedece - ri. 
Voltei para o condomínio sem a Yana. E ao chegar lá, encontro o Luan no telefone, parecia brigar com alguém. Ao terminar sua ligação, me aproximei perguntando o que tinha acontecido, ele foi calmo e pediu que eu ficasse tranquila pois não tinha sido nada.

{...}

Terça-feira, os convidados já chegavam em Londrina. Um deles, foi a minha avó, fiquei muito emocionada ao vê-la, fazia tempo que não sentia os seus carinhos. Ela quando viu o Luan, ficou encantada, mais tão encantada, que não saia do lado dele e ficava o tempo todo alisando o seu rosto, dizia que ele era um verdadeiro príncipe. Durante a reunião em família que aconteceu na casa dos pais do Luan. Ela disse uma coisa tão linda, que emocionou todos que estavam presentes. O Vitor, o seu bisneto, era sua paixão, também não o largava.

Quinta-feira,  já não vi mais o Luan. Max e alguns amigos, tinham levado o Luan para algum lugar que eu tentava descobrir, implorava para o Amarildo me contar, mas ele nunca falava. Mandei milhões de mensagem para o Luan, mas ele nunca me respondia e quando eu ligava, dava caixa postal, aquilo me matava. 

Decidi não ficar em casa naquele dia, as meninas, Bruna, Yana, Bianca e as primas de Bruna, me levaram para uma balada e se o Luan descobrisse, com certeza falaria um monte para mim. 
Não fiquei em casa naquele dia, Bruna, Yana, Bianca e as primas da Bruna, me levaram para uma balada.

{...}

Fui em um lugar desconhecido, fiquei um pouco assustado ao chegar no local e encontrar três mulheres vindo até mim, mas depois fiquei tranquilo e curti a minha despedida de solteiro. 
Uma das mulheres dançou para mim e no final ainda ganhei um beijo quente no rosto. Bebi, bebi sem pensar no amanhã, porém, os amigos sempre me davam água para que eu ficasse no controle. 

O Jogo da Verdade aconteceu, eu tinha que contar qualquer coisa que eles ainda não sabiam sobre mim, na verdade todos os meus amigos contavam histórias que ninguém sabia ao seu respeito. E enquanto eles estavam entretidos naquela brincadeira, peguei o meu celular e vi várias mensagens e ligações da minha vida. Levantei para retornar ou eu seria um noivo morto, mas me impediram de fazer isso, me levando de volta para a cadeira que eu estava. 

- Luan, é sua despedida de solteiro. Ela também está se divertindo que eu sei, por isso aproveita.
- Você sabe ? - perguntei surpreso - Me diz onde ? 
- Ela está com umas amigas e com uns carinhas - o meu amigo falava um pouco bêbado. 
- Sua mulher é muito boa - disse um cara que segurava o meu ombro, lhe olhei tentando recordar de onde eu o conhecia, mas eu não lembrava daquele rapaz. 
- Cara ! Você nem me conhece e quer ter essa intimidade ? E mesmo se me conhecesse você não teria a liberdade pra falar da minha mulher. Fecha essa sua boca, seu idiota. 
- Calma, parceiro ! 
- Estou calmo, parceiro. Mas não fala o nome da minha mulher, ou melhor, respeita a minha mulher e assim ficamos de boa, Pode ser ? - ele apenas apertou a minha mão e saiu resmungando algo que eu não entendi. 



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